segunda-feira, 15 de junho de 2015

Prefeitura homenageia fundadores do coco de roda em Pontezinha


“Na terra do coco, Antenor do Bombinho e Dona Dalva ‘Rainha do Coco’ são majestades!”. Este foi o tema escolhido para os festejos juninos deste ano no Cabo de Santo Agostinho, homenageando Antenor e Dalva, fundadores e únicos remanescentes vivos da velha guarda do coco do bairro de Pontezinha. A solenidade de homenagem ao casal foi realizada pela Secretaria de Cultura e Lazer no último sábado (13/06), no Centro Cultural Mestre Goitá, em Pontezinha, único espaço em Pernambuco destinado ao ritmo.
O Mestre de Coco Antenor José da Silva, 85, e a Rainha do Coco Dona Lindalva Soares da Silva, 80, agradeceram a iniciativa de homenageá-los nos festejos juninos. “ É motivo de grande alegria estar recebendo essa homenagem”, ressaltou Antenor. “Não esperava essa homenagem, estou muito satisfeita, espero que essa nova geração possa dar continuidade ao coco, e não deixar nossa tradição virar só uma lembrança” comentou Dona Lindalva.
“Sempre que venho ao Centro Mestre Goitá vejo crianças e idosos curtindo o ritmo do coco de roda, isso significa que essa tradição vai continuar. É uma satisfação muito grande, um orgulho para o nosso município, já que o Cabo é conhecido como a terra do coco de roda, pois isso resolvemos homenagear ícones dessa cultura”, declarou o secretário de Cultura e Lazer, Rinaldo da Costa. Antenor e dona Dalva, que são casados, receberam uma placa de homenagem e a benção do padre Luiz Gustavo Vila Verde, administrador da Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz, também em Pontezinha.
PERFIL DE ANTENOR – Nascido em 1930, é filho de Pontezinha e uma figura bastante conhecida no Cabo. Funcionário público municipal aposentado, músico tocador de bombinho e cavaquinho. Foi em Pontezinha que fez sua história como fundador do coco de roda, que nasceu em frente à sua casa, em meados de 1954, junto aos amigos, em especial do saudoso mestre Zezinho de Valério.
PERFIL DE DONA DALVA – Nascida em 1935, é filha natural de Sirinhaém e chegou a Pontezinha no ano de 1946. Funcionária pública municipal aposentada e católica fervorosa, tem importante participação como fundadora da brincadeira do coco, tanto que ganhou o apelido de “Rainha do Coco”, por dançar coco de roda como ninguém.
Texto: Secom/Cabo
Fotos: João Barbosa

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